Veterinária Cães e Amigos https://www.caeseamigos.com Clínica Veterinária e Cirúrgica Fri, 08 May 2020 17:50:22 +0000 pt-PT hourly 1 https://wordpress.org/?v=5.2.20 Cães diferenciam expressões faciais felizes e bravas https://www.caeseamigos.com/2020/05/08/caes-diferenciam-expressoes-faciais-felizes-e-bravas/ https://www.caeseamigos.com/2020/05/08/caes-diferenciam-expressoes-faciais-felizes-e-bravas/#respond Fri, 08 May 2020 17:50:22 +0000 http://www.caeseamigos.com/?p=2359 Os cães podem entender seus donos mais do que imaginamos. De acordo com uma pesquisa publicada nesta quinta-feira no periódico Current Biology, os cachorros sabem diferenciar quando humanos fazem uma expressão feliz ou irritada.

Os autores treinaram animais para que eles conseguissem distinguir imagens de pessoas fazendo cara de felizes e de bravas. Durante o experimento, os cães viam apenas a metade superior do rosto das pessoas, em quinze pares de fotos. Em uma segunda etapa, os cientistas fizeram testes para verificar se os cães tinham realmente aprendido o conceito: com fotos da parte superior, da inferior e da metade esquerda de rostos novos e repetidos.

Resultado – ​Em todos os cenários, os cães selecionam as expressões certas mais vezes do que poderia ser considerado acaso. Com isso, os pesquisadores concluíram que os cachorros não apenas podem ser ensinados a reconhecer expressões faciais, mas são capazes de aplicar esse conhecimento a novas situações.

Os pesquisadores consideram difícil avaliar o que a diferença nas expressões significa para os animais. “Para nós é provável que os cães associem o sorriso a um significado positivo e a expressão irritada a algo negativo”, afirma Corsin Müller, pesquisador da Universidade de Medicina Veterinária de Viena e um dos autores do estudo.

Na pesquisa, os autores reportam que os cães levaram mais tempo para associar a expressão brava com uma recompensa, o que sugere que eles já tinham alguma noção de seu significado.

Fonte: Veja

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Seu gato sofre com convulsões? A razão pode ser a ‘síndrome de Tom e Jerry’ https://www.caeseamigos.com/2020/05/08/seu-gato-sofre-com-convulsoes-a-razao-pode-ser-a-sindrome-de-tom-e-jerry/ https://www.caeseamigos.com/2020/05/08/seu-gato-sofre-com-convulsoes-a-razao-pode-ser-a-sindrome-de-tom-e-jerry/#respond Fri, 08 May 2020 17:47:58 +0000 http://www.caeseamigos.com/?p=2356 Amassar papel alumínio, chacoalhar chaves ou bater a colher contra pratos ou copos pode levar gatos mais velhos a ter convulsões. Até o barulho de digitar no computador ou o clique do mouse seriam estopins para as crises dos animais, de acordo com um estudo feito por pesquisadores britânicos publicado nesta segunda-feira na revista Journal of Feline Medicine and Surgery, especializada em medicina animal. Os sons agudos desencadeiam um distúrbio conhecido como “síndrome de Tom e Jerry”, nome dado por causa do gato Tom, personagem de desenho animado que exibe movimentos bruscos e atrapalhados em resposta a ruídos de seu rival, o rato Jerry.

Na pesquisa, os veterinários investigaram as causas da síndrome e das convulsões e a batizaram formalmente de Crise Reflexa Audiogênica de Felinos (Fars, na sigla em inglês). Os seres humanos também podem sofrer essas crises, em resposta a certos sons. De acordo com os veterinários, a idade média de início das crises nos gatos é de 15 anos, com idades variando entre 10 a 19 anos. “A expectativa é que a publicação do documento sensibilize os veterinários sobre esta síndrome”, afirmam os pesquisadores no estudo.

Tom e Jerry – Relatos de donos de gatos começaram a se multiplicar nos últimos anos, depois que a imprensa internacional noticiou alguns casos da síndrome de Tom e Jerry. Como não havia qualquer investigação científica sobre o distúrbio, os pesquisadores do centro veterinário Davies Veterinary Specialists e da University College de Londres, ambos na Grã-Bretanha, decidiram elaborar um questionário online sobre esses casos incomuns e enviá-lo aos proprietários de gatos cadastrados pela International Cat Care, entidade britânica de bem-estar felino.

Nas respostas, muitos donos de animais se disseram frustrados, pois os veterinários eram incapazes de diagnosticar o problema. Eles relataram desde breves contrações musculares de seus animais de estimação a episódios mais sérios, em que o pet perde a consciência. Com base nos dados das informações de 96 gatos, os pesquisadores descobriram que os sons eram de fato o gatilho para as crises convulsivas. Animais mais velhos, com e sem pedigree, foram afetados. A raça Sagrado da Birmânia foi a que mais teve crises: 30 dos 96 gatos. Os pesquisadores afirmam que, como os gatos são mais velhos, os veterinários normalmente confundem a síndrome com outros problemas de saúde mais comuns.

No futuro, os autores do estudo pretendem explorar possíveis tratamentos para as convulsões, que muitos donos de animais disseram que podem ser evitadas, pelo menos uma parte do tempo, mantendo os gatos à distância de certos sons.

Fonte: Veja

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Meu cachorro “enjoou” da ração, o que faço? https://www.caeseamigos.com/2020/05/08/meu-cachorro-enjoou-da-racao-o-que-faco/ https://www.caeseamigos.com/2020/05/08/meu-cachorro-enjoou-da-racao-o-que-faco/#respond Fri, 08 May 2020 17:43:36 +0000 http://www.caeseamigos.com/?p=2353 Seja persistente, não ceda. A alimentação também é um exercício de adestramento. E boa sorte!

Ao contrário dos humanos, os cães não precisam variar o cardápio, desde que comam um alimento completo e balanceado. A inclusão deste hábito na rotina deles pode ser bastante prejudicial à saúde.

Por que meu cão não come?

Um cão saudável não deve ficar mais de 2 dias sem comer. Eles eram caçadores e nem sempre conseguiam alimento, por isso têm uma capacidade de ficar em jejum, porém não por muito tempo. Mas lembre-se de que eles JAMAIS podem ficar sem água.

Um dos motivos da falta de vontade de comer pode ser você. Qual sua reação quando ele não come? Se a resposta for apreensão, angústia, saiba que ele sente isso e está só querendo chamar a sua atenção para pedir aquele petisco saboroso ou simplesmente para ganhar um carinho extra. O mais importante nessas horas é não ceder.

Outro motivo pode ser alimentação em excesso. Isto é, a porção servida pode estar sendo demais, então ele come e mesmo assim sobra comida. Siga corretamente a indicação no rótulo do alimento ou pergunte ao veterinário de confiança.

A causa mais comum foi citada no primeiro item: O petisco. Ao ganhar petiscos com muita frequência, o cãozinho fica com o “apetite caprichoso”, ou seja, não quer mais aquela ração “chata” e vai tentar convencer você de qualquer maneira. Os cães de pequeno e médio porte são experts nisso, pois sabem muito bem que são os bebês da casa e que você vai fazer de tudo para agradá-los.

“Preciso trocar a ração todo o mês, senão ela come muito pouco!”. Sabia que pode estar tudo normal? Quando o animal entra em contato com uma comida nova, ocorre o chamado “efeito novidade”. Ele vai comer avidamente por umas duas semanas e, se não houver controle, poderá até ficar obeso. Mas depois passa e ele começa a comer normalmente, então você pensa que ele “enjoou” da comida, vai lá e troca por outra.

Por último, pode ser que a área de defecação esteja muito próxima dos potinhos. Para este caso a solução é muito simples, basta afastá-los dali.

Como resolver?

 

Crie o hábito de servir em horários fixos. Três vezes por dia para filhotes e duas vezes para cães adultos. Sirva a ração, aguarde entre 15-30 minutos e retire, mesmo que ele não tenha comido. Se o coração amolecer, tente mais uma vez depois de 10 minutos. E depois, somente na próxima refeição. Ele vai acabar sentindo fome e comendo.

Não reaja de forma diferente ao servir. Simplesmente deixe a comida e saia. Não ofereça petiscos com frequência e nem perto da hora da comida.

Experimente servir uma porção menor ou somente alguns grãozinhos. Ele vai ver que a comida está escassa e “pode faltar”. Seu instinto vai falar mais alto e ele vai comer.

Procure oferecer alimentos mais palatáveis e de fontes nobres. A alimentação natural é uma ótima alternativa, desde que você recorra a empresas especializadas um veterinário nutricionista. Se não tiver tempo de preparar em casa, procure produtos certificados como balanceados e completos. Em geral, apenas animais com problemas sérios de inanição resistem à palatabilidade que este tipo de alimentação tem.

Acostume-o a receber alimentos de pessoas diferentes, para que você não sofra se precisar fazer uma viagem e tiver que deixá-lo com alguém.

Se ele apresentar comportamento fora do comum, como preguiça ao buscar a bolinha ou indisposição, procure um veterinário. As dicas só valem para animais saudáveis.

Seja persistente, não ceda. A alimentação também é um exercício de adestramento. E boa sorte! Lembre-se: qualquer alteração durante trocas de alimentação requerem atenção. Caso haja enjoos, amolecimento de fezes ou o pet fique mais de 2 dias sem comer, leve seu mascote imediatamente ao veterinário. Saúde não é brincadeira!

Fonte: Portal do Dog

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